Chegou o dia esperado. No dia do aniversário da fundação dos Missionários da Consolata (IMC), 29 de janeiro, este instituto missionário ad gentes assinala a data com uma nova abertura missionária na África, na ilha de Madagáscar (ou Madagascar).
A primeira equipa missionária a rumar a este país que ocupa a maior ilha do continente africano, no Oceano Indico, situada ao largo da costa sudeste da África, e com algo mais de 25 milhões de habitantes, é composta pelos padres Kizito Mukalazi (Uganda), Jared Mayaka Makori (Quénia) e Jean Tuluba Mwanokunza (Congo).
Esta equipa fundadora do IMC em Madagáscar recebeu o envio missionário no passado dia 27 de janeiro, na paróquia de Kahawa West, em Nairobi, Quénia, por parte do padre Godfrey, Conselheiro Geral do IMC para a África.
Esta abertura missionária será feita na diocese de Ambanja, situada no norte da ilha de Madagáscar. É uma diocese com uma superfície de 34.083 quilómetros quadrados, com cerca de 1.471 mil habitantes, dos quais 142.112 são católicos (10% da população).
Como preparação, os países e respetivas comunidades e missionários da Consolata presentes na África abraçaram esta causa e esta nova abertura, não apenas na oração, mas também a nível material. Tem decorrido um peditório-ofertório em cada comunidade-paróquia do IMC a nível continental em favor desta nova missão.
Como critérios orientadores para esta nova abertura missionária, foram tidos em conta aspetos considerados importantes, a nível da missão e do carisma da Consolata, e que devem guiar a presença IMC em Madagáscar: a aprendizagem da língua e cultura malgaxe; prioridade à evangelização ad gentes; um estilo de vida simples (segundo o modelo usado pelos missionários em Angola, última abertura em África), assim como uma atenção especial à animação missionária e à promoção vocacional.
Albino Brás